Segundo relatos até o prédio do Facebook está fora do ar, com os funcionários sem conseguir entrar para trabalhar pois seus crachás de acesso estão bloqueados
Cassio Gusson
Falha na Matrix: Facebook, Instagram, WhatsApp saem do ar e hackers anunciam venda de dados de 1,5 bilhão de usuáriosSegundo relatos até o prédio do Facebook está fora do ar, com os funcionários sem conseguir entrar para trabalhar pois seus crachás de acesso estão bloqueados
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Esta matéria foi atualizada as 19h30 com informaçõe sobre o retorno das rede sociais
Nesta segunda, 04, o mundo foi surpreendido com uma falha em três das maiores redes sociais do globo: Facebook, Instagram e WhatsApp, todos do gigante mundial Facebook. Tanto os aplicativos para celular quanto as versões web estão fora do ar, no momento da publicação.
As aplicações do Facebook em realidade virtual baseada em óculos de VR também estão fora do ar.
Além disso, segundo relatos até o prédio do Facebook estaria fora do ar, com os funcionários sem conseguir entrar para trabalhar pois seus crachás de acesso estão bloqueados.
“Acabei de falar ao telefone com alguém que trabalha para o FB que descreveu os funcionários que não conseguiram entrar nos prédios esta manhã para começar a avaliar a extensão da paralisação porque seus crachás não funcionavam para acessar as portas”, disse Sheera Frenkel, jornalista do NYT.
Was just on phone with someone who works for FB who described employees unable to enter buildings this morning to begin to evaluate extent of outage because their badges werent working to access doors.
— Sheera Frenkel (@sheeraf) October 4, 2021O Facebook ainda não esclareceu oficialmente o que ocorreu, porém, o problema parece estar relacionado a um erro de DNS já que é exibido o erro “5XX Server Error” nas plataformas. A grosso modo isso indica que o servidor da rede social não consegue completar a solicitação do usuário e, por isso, não tem como exibir a informação desejada.
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Uma olhada no Down Detector revela que os problemas atingiram países em todo o mundo. O vice-presidente sênior da Cloudflare, Dane Knecht, observa que as rotas de protocolo de gateway do Facebook - BGP ajuda as redes a escolher o melhor caminho para entregar tráfego de Internet - foram “retiradas da Internet”.
Atualização: redes sociais volta a ativaAa redes sociais começaram a ser restabelecidas por volta de 19h20. Pouco antes das 17h, Mike Schroepfer, oficial-chefe de tecnologia do Facebook, publicou um pedido de desculpas para os usuários impactados pelo que classificou como “erros de rede”.
HackersEnquanto o Facebook lutava para recuperar o acesso a seus serviços e não informa aos usuários o que ocorreu, um usuário de um conhecido fórum de hackers postou um anúncio alegando possuir os dados pessoais de mais de 1,5 bilhão de usuários do Facebook.
Os dados estão atualmente à venda com pagamentos feitos em Bitcoin (BTC) ou criptomoedas, na respectiva plataforma do fórum, com os potenciais compradores tendo a oportunidade de adquirir todos os dados de uma vez ou em quantidades menores.
De acordo com o autor do fórum, os dados fornecidos contém as seguintes informações pessoais dos usuários do Facebook:
Nome
O email
Localização
Gênero
Número de telefone
ID do usuário
Segundo informações de Miklos Zoltan, fundador e CEO da Privacy Affairs e especialista em cibersegurança, os dados a venda não têm relação com a pane no sistema registrado nessa 04. Contudo, as amostras apresentadas no fórum mostram que os dados realmente parecem ser autênticos.
“A verificação cruzada deles com vazamentos de banco de dados do Facebook conhecidos resultou em nenhuma correspondência, o que implica que, à primeira vista, os dados de amostra fornecidos são únicos e não uma duplicata ou revenda de uma violação ou raspagem de dados previamente conhecida”, disse.
O vendedor afirma representar um grupo de hackers em operação há pelo menos quatro anos e afirmam ter obtido os dados através do scraping, em vez de hackear ou comprometer contas de usuários individuais.
Scraping é um processo de extração ou coleta de dados da web onde os dados publicamente disponíveis são acessados e organizados em listas e bancos de dados.
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Segundo Chris Jones, CEO da Bastyon, as plataformas de mídia social estão constantemente sob ataque por sua falta de criptografia ponta a ponta, políticas de privacidade existentes e censura - mas uma solução baseada em blockchain pode significar o fim de uma era de domínio centralizado da mídia social.
Jones aponta que uma plataforma de mídia social descentralizada construída no modelo Bitcoin colocaria o usuário final novamente no comando de garantir seu direito à privacidade e eliminar esses obstáculos.
Além dos benefícios óbvios da descentralização econômica , onde o valor igual é compartilhado entre os proprietários de nós e os criadores, uma solução baseada em blockchain pode até mesmo melhorar a usabilidade.
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Essencialmente, os usuários podem fazer login com suas chaves privadas e imediatamente obter todas as configurações personalizadas do blockchain. Os usuários podem postar conteúdo, votar em sua qualidade, promovê-lo e se inscrever para os criadores.
“Os usuários continuam entrando em aplicativos centralizados e essas plataformas os traem quando se tornam grandes, como ocorreu agora com o Facebook. O Bitcoin, por meio da blockchain, fornece um plano para todos os aplicativos descentralizados”, disse o especialista Daniel Satchkov.
Queda gera prejuízosPara o advogado especialista em Direito do Consumidor na Era Digital, Marco Antonio Araujo Junior, o serviço prestado pela empresa proprietária do WhatsApp, a Facebook, se enquadra no conceito de serviços do Código de Defesa do Consumidor e, nessa linha, havendo falhas na prestação de serviços, a empresa poderá ser condenada a indenizar os prejuízos causados aos seus usuários, desde que devidamente comprovados.
“Há muito tempo o WhatsApp deixou de ser uma simples ferramenta de comunicação e passou a ser um serviço, com remuneração indireta, colocado no mercado de consumo. Pessoas e empresas que utilizam a plataforma como instrumento de trabalho ficaram impedidas de realizar suas atividades e podem ter tido prejuízos financeiros em razão disso. Se comprovados, o Judiciário pode condenar a empresa em indenizar os usuários”, explica Araujo.
Com a pandemia, as empresas passaram a utilizar os canais digitais para a realização de pedidos, vendas e entregas pelo aplicativo de Whatsapp. A pane em escala global causa prejuízos relevante à diversas empresas e usuários do aplicativo.
Além do uso pessoal, que não tem pagamento direto por parte do usuário, mas tem remuneração indireta em razão das publicidades direcionadas realizadas na plataforma do Instagram e do Facebook, a empresa também disponibiliza o WhatsApp Business, com funcionalidades especiais e benefícios para empresas de pequeno e médio porte.
Os usuários que se sentirem prejudicados pela interrupção dos serviços prestados deverão demonstrar os negócios que deixaram de ser realizados, os prejuízos que tiveram em razão da falha na prestação de serviços e comprovar, de forma efetiva, que deixaram de realizar suas atividades profissionais, segundo o especialista.
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