Em março de 2020, um investidor de Bitcoin foi abordado por cinco pessoas no bairro do Brás, na capital de São Paulo. De acordo com
Em março de 2020, um investidor de Bitcoin foi abordado por cinco pessoas no bairro do Brás, na capital de São Paulo. De acordo com o Diário da Justiça de São Paulo desta terça-feira (6), os suspeitos devem se manifestar por escrito em até dez dias, onde terão a chance de explicar mais detalhes sobre o envolvimento com o sequestro.
Os suspeitos tiveram seus nomes divulgados e devem se manifestar por escrito em até 10 dias, onde terão a chance de explicar mais detalhes sobre a acusação envolvendo a tentativa de sequestro.
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Um deles foi identificado como “Mosquito”, outro como “Gugu”, e três deles pelos seus nomes reais. Segundo o relato publicado sobre o caso, eles abordaram a vítima na rua, tentando fazer com que ele entregasse o seu celular e fizesse uma transferência de Bitcoin (BTC) imediatamente para suas carteiras.
Conforme aponta a ação judicial sobre o caso, os suspeitos estavam armados e fizeram graves ameaças à vítima, com a intenção de roubar o saldo em Bitcoin que ele possuía. Além disso, o grupo tentava contra a liberdade do empresário, com ameaças.
Entretanto, por um motivo que ainda não foi divulgado pela Justiça, o grupo não obteve sucesso para concluir o roubo das criptomoedas, por “circunstâncias alheias a suas vontades”.
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Caso haja a condenação de acordo com o Artigo 158 do Código Penal, os criminosos poderão pegar de quatro a dez anos de prisão além do pagamento de uma multa. Além disso, poderá existir um agravante de um terço da pena, caso seja identificado que os suspeitos já agiram praticando o mesmo tipo de crime no passado.
Sequestro e morte envolvendo investidores
A popularização das criptomoedas está provocando o aumento de crimes envolvendo o roubo de saldos em wallets e exchanges.
Conforme noticiou o CoinGape, um crime similar ao sequestro de São Paulo ocorreu também no México, onde um ex-youtuber entrou para o mundo do crime, cometendo um sequestro junto com outras pessoas, em troca de conseguir um resgate em Bitcoins. Entretanto, o grupo foi descoberto e o valor pago no resgate foi recuperado. Como sentença, a quadrilha recebeu uma pena de 50 anos.
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Além de sequestro recentemente um trader de criptomoedas teve um destino trágico depois de ser assassinato. Conhecido como “Rei do pullback”, o investidor Wesley Pessano teve a morte encomendada no Rio de Janeiro. As autoridades apontaram que o crime pode ter sido motivado por uma disputa pelo controle de grupos de investidores de criptomoedas na região, ou então, queima de arquivo.
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