Novo fundo da gestora especializada em estratégias de investimento quantitativas Giant Steps é mais uma opção de exposição a criptoativos que chega ao mercado brasileiro, baseada em contratos futuros de Bitcoin e Ethereum.
Caio Prati Jobim
Novo fundo quantitativo vai oferecer exposição a contratos futuros de BTC e ETH a investidores brasileirosNovo fundo da gestora especializada em estratégias de investimento quantitativas Giant Steps é mais uma opção de exposição a criptoativos que chega ao mercado brasileiro.
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A Giant Steps, gestora de fundos especializada em estratégias de investimento quantitativas, lança nesta semana uma carteira dedicada a criptomoedas, ampliando as opções de exposição a esta classes de ativos aos investidores brasileiros.
O Giant Satoshi Cripto FIC FIM inicialmente operará contratos futuros dos dois maiores criptoativos do mercado: o Bitcoin (BTC) e o Ethereum (ETH). Hoje, ambos acumulam mais de 62% de todo o capital investido no mercado de criptomoedas, fato que, de acordo com a gestora, garante maior liquidez ao fundo. Futuramente, o Giant Satoshi poderá agregar outras criptomoedas ao seu portfólio.
O Giant Satoshi se junta aos cinco fundos de índice (ETFs) vinculados a critpomoedas atualmente negociados na B3. Estes instrumentos vêm atraindo atenção cada vez mais recursos dos investidores locais.
O diferencial do produto da Giant Steps é que ele é o primeiro fundo brasileiro de criptomoedas com benchmark em Bitcoin – o Bitcoin Reference Rate (BRR index), índice usado pela Bolsa Mercantil de Chicago (CME) para os contratos futuros de BTC. A gestora afirma que o desafio do novo fundo é entregar retornos superiores ao desempenho do Bitcoin no mercado à vista.
Em reportagem do jornal Valor Econômico, Flavio Terni, sócio-fundador e CEO da Giant Steps, disse que o fundo foi pensado para expor os investidores aos criptoativos de forma a minimizar os riscos inerentes a esse mercado:
“A nossa cabeça foi criar um fundo que desse a exposição ao mercado de cripto, que possa render nos momentos de alta, mas proteger o investidor na hora das quedas.”
Terni afirmou também que as criptomoedas não têm correlação direta com outras classes de ativos e por isso, hoje, configuram-se como importantes instrumentos para a diversificação de um portfólio de investimentos com maior potencial de retornos:
“Estamos falando de um mercado ainda em fase de maturação, com tendências muito bem definidas, tanto para cima quanto para baixo. Aqui na Giant, temos experiência em gerar retorno em momentos de alta volatilidade. Encaramos essa volatilidade como uma característica atraente na medida em que gera oportunidades, como, por exemplo, para estratégias como trend-following ou market-making”.
O fundo vem sendo concebido a cerca de um ano e estará disponível aos investidores a partir de hoje, 4 de novembro. O investimento inicial mínimo é de R$ 500,00. A taxa de administração é de 2% ao ano e a taxa de performance é de 20%.
Conforme noticiou o Cointelegraph Brasil recentemente, o Bitcoin vem se configurando como o ativo de reserva de valor mais efetivo do mercado financeiro global, assumindo um espaço antes reservado ao ouro.
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