Importação de criptomoedas no Brasil caiu 19% em setembro, segundo dados do Banco Central

　　Caio Prati Jobim

Importação de criptomoedas no Brasil caiu 19% em setembro, segundo dados do Banco Central

　　Números refletem recuo global do mercado cripto durante o mês de setembro.

　　Notícias

　　A importação de criptomoedas por brasileiros em setembro somou US$ 401 milhões, configurando um recuo de 19,8% em comparação com agosto, de acordo com dados do Banco Central divulgados pelo Portal do Bitcoin.

　　A compra e venda de criptoativos por residentes no Brasil implicam a celebração de contratos de câmbio e portanto são incluídos no balanço de pagamentos do país. Tal diretriz responde a uma orientação do Fundo Monetário Internacional sobre como os governos devem lidar com esta nova classe de ativos.

　　A queda nas importações brasileiras em setembro foi reflexo de um mês negativo para o mercado de criptomoedas global. A capitalização total do mercado caiu 13% e fechou o mês apenas um pouco acima dos US$ 2 trilhões. Após retomada em outubro, pela primeira vez na história o mercado de criptomoedas somou mais de US$ 3 trilhões em capital investido.

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　　Apesar da queda, em setembro o volume movimentado no país ainda foi maior do que no início do ano: em fevereiro, as importações de criptoativos somaram US$ 386 milhões e em março, US$ 357 milhões. Em maio, foi registrado o maior volume até agora em 2021: US$ 756 milhões. No acumulado do ano até setembro, as importações de criptomoedas somavam US$ 4,6 bilhões.

　　Enquanto seguem os debates para regulação do mercado de criptomoedas no país e há até pedidos para a instalação de uma CPI sobre o tema, o Bitcoin chegou a ser apontado como culpado pela desvalorização do real por Bruno Serra, diretor de Política Monetária do Banco Central, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil recentemente.