O Bradesco, um dos maiores bancos do Brasil, anunciou uma parceria com a Ambipar para permitir que os clientes do banco possam compensar a pegada de carbono de suas operações
Cassio Gusson
Exclusivo: Bradesco anuncia parceria e vai vender tokens de crédito de carbono para seus clientesO Bradesco, um dos maiores bancos do Brasil, anunciou uma parceria com a Ambipar para permitir que os clientes do banco possam compensar a pegada de carbono de suas operações
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O Bradesco, um dos maiores bancos do Brasil, anunciou uma parceria com a Ambipar para permitir que os clientes do banco possam compensar a pegada de carbono de suas operações.
Assim como outras iniciativas do setor, como a da MOSS com o MCO2, os crédito de carbono da Ambipar são tokenizados em blockchain permitindo o fracionamento e popularização do investimento.
“Esses créditos de carbono já fazem parte do projeto de tokenização sim, foi um projeto robusto de desenvolvimento através de um utility token com o foco no fracionamento do crédito de carbono para popularização, democratização e engajamento de todos na mitigação dos riscos das mudanças climáticas. Essa solução em blockchain utiliza recursos sustentáveis em redes escaláveis, ágeis e de grande performance nas validações dos blocos dos smartcontracts”, destacou o porta voz da Ambipar ao Cointelegraph Brasil.
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Assim, por meio da parceria o Bradesco destacou que o projeto tem como objetivo contribuir para conscientização e o engajamento da sociedade em medidas efetivas contra o aquecimento global.
Portanto, por meio do aplicativo mobile banking, os clientes poderão conhecer como as atividades de seu dia a dia impactam o meio ambiente e, voluntariamente, compensar sua geração de carbono. A gestão desses créditos de carbono será feita pela Ambipar, parceira do Bradesco nesta inciativa.
O cálculo é realizado considerando padrões de consumo de energia, meios de deslocamento e transporte, alimentação, gás e internet ao longo de período determinado. A metodologia utilizada tem o GHG Protocol como base, uma das principais ferramentas para a identificação e cálculo de emissões de gases de efeito estufa no mundo.
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Segundo o Bradesco, ao final da jornada proposta pelo app, o cliente conseguirá visualizar a sua “pegada de carbono”, ou seja, quanto CO2 está emitindo na atmosfera. Se desejar voluntariamente neutralizar suas emissões, o aplicativo também calculará o valor financeiro equivalente à cota correspondente ao crédito de carbono, possibilitando ao cliente compensar a sua pegada e contribuir com um projeto ambiental.
Os recursos serão administrados pela Ambipar, que vai direcionar a projetos de conservação ambiental nos biomas brasileiros com selo REDD+, a principal certificação de projetos florestais e biodiversidade.
São projetos que possuem capacidade de sequestrar da atmosfera mais de 3 milhões de toneladas de CO2, através da preservação de mais de 1.700.000 hectares de floresta nativa.
Além disso, a Ambipar emitirá ao cliente um certificado referente à baixa dos créditos adquiridos e poderá verificar a efetivação de sua contribuição na plataforma internacional de registro de créditos de carbono Verra .
“O compromisso com o clima é um dos pilares da estratégia de sustentabilidade do Bradesco. A agenda ambiental é relevante e urgente, e, portanto, entendemos que conscientização e engajamento coletivo são essenciais. Por isso, a ideia com a nova funcionalidade é educar e empoderar nossos clientes, possibilitando que contribuam voluntariamente para uma causa maior, compensando as suas emissões e apoiando a preservação do planeta”, afirma Glaucimar Peticov, diretora executiva do Bradesco.
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O Bradesco já neutraliza 100% das emissões de gases do efeito estufa decorrentes das suas atividades operacionais desde 2019, sendo o primeiro grande banco brasileiro a cumprir tal nível de compensação de carbono.
“Este projeto reafirma nossa estratégia de atuação na medida em que confere escala ao mercado voluntário de créditos de carbono, principalmente de projetos florestais que promovam o desenvolvimento sustentável das comunidades locais, a preservação da floresta em pé e a valorização da biodiversidade”, complementa a executiva.
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